Propaganda da Dove acusada de racismo
Dove, seu anúncio e o grave dano à sua imagem:
racismo e desculpas
Fonte: meio&mensagem + Advertising Age
Em um post publicado em seu perfil oficial no Facebook nos Estados Unidos, a Dove pediu desculpas por um anúncio postado nas mídias sociais na última sexta-feira, 6, que gerou comentários negativos e muita polêmica ao longo do fim de semana. A retratação da marca, realizada no sábado, 7, não foi muito bem recebida pelas pessoas, que continuam criticando o tom da peça e questionando como a empresa da Unilever pode ter aprovado um anúncio com esse tom.
A peça, que divulgada o sabonete corporal de Dove, mostrava uma mulher negra tirando sua camiseta e revelando, por baixo, uma outra mulher, branca. Não demorou para que os primeiros sinais de estranhamento em relação à peça começassem a surgir. A situação ganhou mais peso quando influenciadores de maquiagem e beleza começaram a questionar a campanha, até que a marca decidisse fazer um pedido público de desculpas, no sábado.
Embora a Ogilvy & Mather será responsável por muitos dos anúncios publicitários da marca, a Unilever tem trabalhado com diversas outras agências para a construção de conteúdo para o digital, inclusive com uma house, a UStudios. Em comunicado publicado no Facebook e no Twitter, a Dove disse que o anúncio postado recentemente não representava a missão da marca em retratar a diversidade racial e pediu profundas desculpas pela ofensa causada.
Outro comunicado, enviado pela empresa de relações públicas da Dove, a Edelman, declara:
“Como parte da campanha de Dove Body Wash, um vídeo de 3 segundos foi postado no perfil do Facebook da marca nos Estados Unidos. Isso não representa a diversidade da real beleza pela qual Dove é apaixonada e que é essencial para nossas crenças e não deveria ter sido produzido. Removemos o posto e não publicaremos nenhum outro conteúdo relacionado. Sinceramente e profundamente, pedimos desculpas pela ofensa que a peça causou e não toleramos nenhuma atividade ou imagem que insulte nossa audiência”.
A polêmica surpreende por envolver uma marca que, há 13 anos, trabalha o conceito da “real beleza” e procura direcionar suas mensagens publicitárias para um tom inclusivo, retratando a diversidade étnica e tentando quebrar os padrões de beleza pré-estabelecidos. A promessa da marca para seu aniversário de 60 anos, celebrados em 2017, era mostrar mulheres reais, em oposição a modelos e atores que geralmente estampam a maior parte das campanhas publicitárias.
Fim !
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